Atividade abriu o penúltimo dia do 53º CBPC/ML
“Principais problemas e dificuldades em urinálise”, foi o tema de debate da professora da Unicamp, Paula Virgínia Bottini, durante Encontro com Especialista, no penúltimo dia do 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.
O teste de urina fornece informações sobre a saúde do paciente e alguns itens como a alimentação e metabolismo podem influenciar o resultado. A análise do exame é dividida em três etapas: física, química e do sedimento. A análise física leva em questão a cor, aspecto e densidade. A fase química utiliza tiras reagentes que servem para avaliar PH, densidade, proteínas, glicose, cetona, sangue, bilirrubina, urobilogênio, nitrito e leucócitos e a análise do sedimento detecta e identifica os elementos insolúveis e pode ser realizada por meio de microscopia óptica comum ou automação. A padronização do preparo do sedimento é essencial para os resultados do exame microscópico de urina.
Vários fatores contribuem para a confiabilidade do teste e podem evitar a contaminação da amostra. A forma como foi coletado, se houve higienização antes da coleta e a utilização do frasco correto e descartável, já que não há uma padronização do recipiente, são fatores importantes para os resultados. Neste caso, existe a vantagem em fazer a coleta no laboratório para diminuir os riscos. As amostras feitas fora do laboratório devem ser conservadas em geladeira até que sejam levadas ao laboratório. Após a coleta elas devem ser encaminhadas em até duas horas ao laboratório a fim de eliminar possíveis alterações. O tipo de amostra vai depender da análise a ser realizada. A amostra de urina via cateter ou sonda é realizada apenas sob indicação médica.